Ano após ano, a procura por "brinquedinhos" eróticos entre os brasileiros aumenta consideravelmente. Para se ter uma ideia, na primeira edição da maior feira do setor no país, a Erótika Fair, realizada em 1997, as vendas não ultrapassaram os quase simbólicos 300 mil reais. Dez anos depois, os comerciantes comemoraram a incrível marca 700 milhões de reais em artigos vendidos. E em abril de 2010, próxima data do evento, que acontece em SP, esses números devem ser ainda mais impressionantes.
O que isso quer dizer? Que a sociedade está mais, digamos, aberta a esse tipo de comércio, antes tão discriminado. É claro que frequentar sexshop está longe de ser algo tão normal quanto comprar um biquini ou um kit de maquiagem, mas é fato que a situação já está bem diferente de uma década atrás. Que bom! Afinal, é sinal de que as pessoas estão mais conscientes de que fazer o melhor para si e ao parceiro na hora do sexo é um bem necessário e… delicioso, cá entre nós.
Apesar disso, acredito que boa parte daqueles que entram em uma sexshop, e até mesmo que compram algum artigo, infelizmente nem chegam a utilizá-lo na prática. Ou ainda, quem usa, não tem coragem de assumir. O motivo? Creio eu que vergonha e medo de fazer papel de ridículo. E aí nós, mulheres, lideramos no quesito ousadia. As consumidoras são maioria no mercado erótico e os produtos mais vendidos são os cosméticos, como óleos para massagens, produtos que esquentam ou esfriam as partes íntimas, aromas, etc.
Mas é claro que também há público para as lingeries mais sensuais, fantasias e muitos outros itens, pois o que não faltam ao setor são novidades que se superam a cada lançamento. De vibradores em formato de batom (que cabe na bolsa) a baralhos com posições do Kama Sutra, dos brinquedinhos mais atrevidos aos livros meramente informativos, tem de tudo, para todos os gostos e níveis de ousadia. Tudo depende do perfil em que a pessoa se encaixa. Por exemplo, há aquelas que procuram os produtos apenas para "apimentar" a relação, uma vez ou outra, mas que vivem numa boa sem eles. Enquanto algumas não abrem mão (literalmente!) da boa e velha algema de pelúcia para ir à cama. Usar a criatividade é sempre muito bom, aquece os momentos íntimos e isso tudo faz bem à saúde.
Agora, se o caso é ser escravo dessas brincadeiras de adulto para garantir a autoconfiança ou para tentar resgatar o prazer de um relacionamento que já não anda bem das pernas, aí os artigos eróticos não tem o mesmo valor. O interessante é que eles sejam um complemento da relação, jamais o ponto principal.
E então, mulherada? Vocês já foram a uma sexshop? Não serei indiscreta de perguntar o que compraram, até porque ninguém iria dizer… (rs). Mas confessem, vocês são adeptas desses brinquedinhos de adultos? Afinal, quem foi que disse que brincadeira é coisa de criança?
Um Beijoo,Brenda!
1 comentários:
Brenda,Apesar de te não conhecer muito bem amo teu blog e sempre venho aqui pra olhar o que tem de novo...Você da otimas dicas de tudo...Adoro..
Um Grande Beijooo e Sucesso pra ti..
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